Em aviões, os capacetes nunca foram utilizados para proteger os pilotos em casos de acidentes. No início da história da aviação, eles serviam para manter aquecida a cabeça dos pilotos, que voavam em cabines abertas. Mais tarde, já em cabines fechadas, eles tinham a finalidade de acomodar fones de ouvido e microfones, permitindo a comunicação dos pilotos com a base por meio de rádio. Para os camicazes, os capacetes funcionavam como o canal os dirigia até seus alvos.
Kamikaze ou, em português, camicase (do japonês: 神風, kami significando “deus” e kaze, “vento”, comumente traduzido como “vento divino“) eram os pilotos de aviões japoneses carregados de explosivos cuja missão era realizar ataques suicidas contra navios dos Aliados nos momentos finais da campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial. Desde então, a palavra kamikaze (em português, camicase) passou a ser usada em diferentes línguas como metáfora para pessoas, ações ou práticas potencialmente suicidas, inclusive em sentido figurado.
O nome oficial dos camicases originais era Tokubetsu Kōgekitai (Unidade de Ataque Especial), também conhecidos pela abreviação Tokkōtai ou Tokkō. As unidades da marinha eram chamadas de Shinpu Tokubetsu Kõgekitai (Unidade de Ataque Especial Vento Divino), em alusão a tempestades que salvaram o Japão do ataque mongol em duas ocasiões (1247 e 1281), portanto os pilotos suicidas iriam salvar novamente o Japão de novos mongóis: os americanos. O termo “kamikaze” já era usado pelos americanos.
Cerca de 2525 pilotos morreram nesses ataques, causando a morte de 7000 soldados aliados e deixando mais de 4 mil feridos. O número de navios afundados é controverso. A propaganda japonesa da época divulgava que os ataques conseguiram afundar 81 navios e danificar outros 195.
Fontes: Livro dos Curiosos / Wikipedia