Torrar no sol não faz bem a ninguém. Seja pra cabeça, pele ou alma. E isso, tomo mundo está careca de saber. Mas, mesmo se protegendo com chapéu, guarda-sol ou protetor solar, será que você não está cometendo erros ao tomar sol e se bronzear? Confira as dicas abaixo:
 

1. Passar o protetor solar que não é adequado ao seu tom de pele
 

A variedade de tons de pele entre os brasileiros é muito grande, mas, para facilitar a vida dos dermatologistas, os protetores foram divididos em seis níveis. O nível 1 é a pele branca, que se queima com facilidade e quase não produz melanina. Já o tipo 6, extremo oposto, é a pele negra, que não se queima. Na hora de escolher seu protetor solar, você deve sempre levar em consideração qual o tipo de pele que possui. Peles de fototipo 1 e 2, por exemplo, devem usar protetores com FPS 60 ou mais. Já peles de fototipos com mais melanina podem usar protetores de menor FPS. No entanto, vale ressaltar que em dias de muito sol todo mundo deve usar FPS 60 ou maior, pois nenhuma pele tolera tanta radiação.
 

Pessoas muito clarinhas devem investir em FPS altos, que possuem uma concentração maior de filtros solares e maior FPS. No entanto, o bloqueio dos raios nunca é completo, por isso use barreiras físicas como chapéus e camisetas.
 

2. Passar protetor solar uma vez só, e não reaplicar
 

Mesmo com os avanços tecnológicos dos protetores solares, que garantem toque seco e absorção rápida, passar protetor não é das tarefas mais agradáveis. A pele fica melecada e com o cheiro característico. Mesmo assim, faça uma forcinha e aplique o protetor meia hora antes de se expor ao sol e, depois, reaplique a cada uma hora — em dias mais ensolarados — ou, no mínimo, a cada duas horas. Isso é necessário porque o protetor perde o efeito depois de um tempo.
 

Caso você esteja na praia ou na piscina, a atenção deve ser redobrada: toda vez que você se molhar, reaplique o protetor, mesmo que ele seja à prova d’água. A água, aliás, potencializa o efeito do sol, por isso invista em grandes volumes de protetor.
 

3. Proteger o rosto e esquecer do corpo
 

A pele do rosto é mais sensível que a do corpo, mas isso não significa que você só deve protegê-la. Os protetores faciais devem ter fator de proteção maior que os corporais, pois essa região fica mais exposta e é mais propensa a formar rugas e manchas, podendo levar até ao câncer de pele Já o corpo tende a ser mais resistente, por isso protetores com FPS um pouco menor são permitidos.
 

4. Passar protetor “da cidade” na praia
 

Não tem jeito, o protetor solar é obrigatório toda vez que você sair de casa, mas a intensidade e quantidade de produto varia de acordo com o ambiente em que você se encontra. Em ambientes urbanos, por exemplo, protetores de fator menor – por exemplo, 30 -, são suficientes na maior parte dos casos. Já na praia e na piscina, como a exposição ao sol é muito maior e mais duradoura, os protetores devem ter FPS mais elevado e textura mais espessa, além de ser aplicados em maior quantidade por todo o corpo.
 

5. Não passar protetor em áreas do corpo “escondidas” ou periféricas
 

Quem nunca viu uma pessoa com marcas de dedos nas costas porque não conseguiu espalhar o protetor? Este deslize pode resultar em queimaduras graves, até mesmo com bolhas. Sempre preste bastante atenção às áreas periféricas do corpo e àquelas que costumam ficar cobertas, como costas e barriga, pois estas são mais sensíveis ao sol. Além dessas áreas, pés, ombros, parte de trás das articulações, orelhas, nuca e axilas merecem cuidado redobrado.
 

6. Não passar protetor quando está nublado
 

Já ouviu falar que mormaço não parece, mas queima? E como queima! Apesar das nuvens filtrarem os raios UVB, os UVA e infravermelhos chegam passam sem grande facilidade por essa barreira.
 

O protetor é necessário, mas pode ter um fator de proteção menor que o usado em dias de sol. Essa recomendação vale tanto para quem está na cidade quanto para quem está na praia ou no campo. As regiões de maior altitude, aliás, são mais expostas à radiação solar, por isso redobre a atenção se for passear na serra.
 

7. Não passar protetor porque está embaixo do guarda-sol
 

Embora o guarda-sol funcione como uma barreira física para os raios solares, ele não é o suficiente para nos proteger dos seus malefícios. Além da radiação que consegue atravessar, a areia, a água e o piso em volta de piscinas refletem o sol em até 40%, por isso os raios nos atingem de diversos ângulos. O mesmo acontece com chapéus, bonés e roupas: eles ajudam a proteger, mas não são suficientes.
 

No caso de camisetas e saídas de praia, vale lembrar que, quando molhados, os tecidos protegem ainda menos contra o sol.
 

8. Não proteger o couro cabeludo
 

A pele do couro cabeludo é extremamente sensível ao sol porque é mais fina e costuma estar coberta por pelos. Quem vai tomar sol deve investir em leave-ins com FPS, bonés ou chapéus para evitar queimaduras no couro cabeludo. Pessoas loiras, aliás, devem proteger ainda mais essa região do que as morenas, pois a radiação solar atravessa os fios com mais facilidade.
 

9. Usar produtos para acelerar o bronzeado
 

Os melanócitos só vão produzir melanina — o pigmento responsável pelo bronzeado — 72 horas depois da exposição ao sol. Bronzeadores e receitas caseiras que prometem acelerar esse processo devem ser vistos com desconfiança. Esses produtos possuem pigmentos sintéticos e, ainda, queimam a pele com maior rapidez, dando a ilusão de bronzeado.
 

Se você quer ficar com uma cor bacana e ainda ficar saudável, pode até usar um bronzeador por cima do protetor solar, mas com parcimônia, Invista em uma dieta com alimentos ricos em licopeno (como tomate e melancia) e betacaroteno (cenoura, mamão, abóbora, etc). Essas substâncias ajudam na síntese e na manutenção da melanina.
 

10. Usar apenas cosméticos com FPS, sem protetor específico
 

Quem acompanha a indústria dos cosméticos já está habituado a ver bases, batons, pós e blushes com proteção solar — normalmente com FPS 15 ou 20. No entanto, esses produtos protegem pouco ou quase nada contra os raios solares, fazendo-se necessário o uso do protetor antes da maquiagem.
 

Já os BB Creams, que foram a grande sensação dos verões passados, realmente ajudam a bloquear os raios solares. Esse item multiuso, que promete proteção, tratamento e cor em um só creme, costuma vir com FPS 30 e pode ser suficiente para o uso na cidade, por exemplo. Mas isso só vale para quem não se expõe muito ao sol e passa o dia em ambientes fechados. Ah, e só use produtos de marcas confiáveis!
 

11. Usar o protetor após a data de validade
 

Como muita gente usa um protetor solar específico quando vai para a praia ou sai de férias, é comum que o produto demore a acabar. Às vezes, a gente até deixa o frasco na casa da praia e vai usando por um, dois, três verões, mas isso não é uma boa ideia. Assim como cosméticos, os protetores têm data de validade.
 

Além dos filtros solares perderem a eficácia com o tempo, o produto pode acumular bactérias e outros micróbios se for mantido aberto. Também tome cuidado com o armazenamento: nunca deixe o protetor em lugares muito quentes, pois isso acelera a degradação das propriedades protetoras.
 

Fonte: Delas

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